quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Essa semana foi bastante intensa no meu dia-a-dia, não tendo tempo nem para dormir em minha casa. Virei de um plantão para outro, e não vejo a hora de isso acabar, mas, nos meus pequenos intervalos, me deparei com um texto e gostaria de coloca-lo aqui para reflexão. Foi publicado no Jornal O Estado de São Paulo por Airton Luiz Mendonça .

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquelaexperiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ... r-o-t-i-n-a.

Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.


Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.


Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.


Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.


Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A.

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.


Não concordo com tudo que o autor colocou, mas deixo na integra para reflexão!!!! Beijo, me liga!!!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Você é apenas mais um?

Hoje estava pensando sobre a real razão pela qual existimos, nao quero ser aqui um poço de certezas ou dúvidas, mas qual seria o verdadeiro ou o principal motivo que nos faz viver nesse mundo? Para alguns, a vida é simplesmente um viver dia após dia, sem maiores interesses, para outros um acúmulo de riquezas e para outros de pobreza, alguns passam a vida procurando um encontro espiritual e nao conseguem enxergar nem o próprio umbigo, só sabem viver de acordo com suas próprias vontades, e o espírito nao passa de um mero escravo de um corpo podre. Sempre que paro para pensar sobre a real existência do ser humano, vejo que na maioria das vezes temos um aglomerado de pessoas mesquinhas, que não se preocupam com nada ao seu redor. Não me vejo como uma pessoa que seja extremamente disposta a ajudar, que está sempre pronta às necessidades alheias, mas tenho me esforçado para tentar melhorar, e hoje quis deixar aqui um ponto (.) , para que possamos parar e refletir sobre o real motivo de nossa existência. Viemos ao mundo apenas para ter um bom emprego? Uma família linda, com casa, carro, filhos e tudo que o mundo acha ideal?! Ou podemos fazer diferença, semelhante a pessoa de Cristo, que veio ao mundo sem nada, fez tudo o que pode, deixou ensinamentos e marcou o mundo de tal forma que o tempo se divide em Antes e Depois de Cristo? Não quero ser demagogo a ponto de julgar as pessoas, mas quero incentivar à procura do real motivo de nossa existência, afim de que possamos de repente, deixar nossa marca, como pessoas que realmente fizeram a diferença, seja em nosso país, seja em nossa casa, desde que façamos diferença!!!! Beijo, Me liga!!!!

domingo, 4 de janeiro de 2009



Em tudo na nossa vida, as decisões nem sempre são fáceis, ainda mais quando nos desagradam, decidir pelo que é conveniente sempre foi e sempre será muito fácil. Os desafios que nos surpreendem a cada dia, através de nossas escolhas , moldam nosso carater, bem como o tipo de pessoas que seremos no futuro, melhores ou piores, é só uma questao de tempo! Temos a liberdade de poder escolher entre o que é bom e o que é ruim, mas para podermos ter um pouco de decência, precisamos esquecer nossas vontades ou prioridades, em prol do próximo que por muitas vezes está numa situação muito pior que a nossa. PROIBIDO A ENTRADA DE PESSOAS PERFEITAS, pois nesse mar de lama em que vivemos, é muito fácil criticarmos os que estão a nossa volta, como se fossemos "OS TAIS", quando na verdade, nos tranformamos na escória da humanidade, mostrando uma face perfeita (como sepulcros caiados) e escondendo toda nossa podridão interna!!! Temos como interesse nos apresentarmos sem defeitos e por muitas vezes, nos relacionamos com pessoas que se dizem perfeitas, entretanto, ao nao percebermos as reais intenções das pessoas, julgamos mal tanto para o bem como para o mal, levando assim a falsas idéias, que nos parecem satifastórias, pois é do ser humano querer visualizar somente o lado bom, ou "O que interessa!!!", enfim, podemos ter braços aparentemente fortes, mas será que eles realmente aguentam o tranco?? Precisamos fazer um R-X das nossas vidas afim de podermos avaliar a real necessidade de tudo que procuramos.